Fichamento
Tylor
Edward Burnett
Tylor nasceu em 2 de outubro 1932 na Inglaterra, filho de uma família próspera
quacre londrina dona de uma fundição de bronze na qual aos 16 anos começou a
trabalhar.
Considerado por muitos, pai da
Antropologia natural por ter sido o primeiro a definir formalmente cultura em
seu livro mais importante: Primitive Culture: Pesquisa sobre o desenvolvimento
da mitologia, filosofia, religião, linguagem, arte e costume, publicado em
1971.
1856 - Viagem
aos EUA e Cuba
1856 - México
com Henry Christy que conheceu em Havana.
1871 - Nomeação
como Fellow da Royal Socie-ty.
1874 – Autoria
de 18 seções do livro Notas e indagações sobre antropologia, escrito por um
comitê criado em 1872 pela Sociedade Britânica para o Progresso da Ciência.Estas seções
refletiam os temas principais de Cultura Primitiva.
1881 – Tylor
publica pequeno manual sobre a disciplina muito difundido: Antropologia: uma
introdução ao estudo do homem e da civilização.
1883 – Torna-se
conservador do museu da Universidade de Oxford, após reformas universitárias na
Grã-Bretanha.
1884 – Foi o
primeiro presidente da recém-criada Seção Antropológica da BAAS. Duas vezes
presidente do Royal Anthropological Institute e primeiro leitor de Antropologia
de Oxford e Grã-Bretanha.
1896 – Chegou
ao grau mais elevado da vida acadêmica britânica, Publicando nesse período
apenas um trabalho antropológico importante: Sobre um método de investigar, o
desenvolvimento das instituições, aplicado às leis de casamento e descendência.
1909 –
Aposenta-se com título de professor emérito.
1912 – Torna-se
Sir.
1917 – Morte.
No início do texto, Tylor
especifica que seu estudo e investigação, são relacionadas a tribos
“inferiores” comparadas com as nações mais elevadas. O evolucionismo é de
caráter extremamente etnocêntrico, e usa do método comparativo da
inferioridade. Na perspectiva legisladora de Tylor todo o universo está
determinado por leis, e também sujeito a elas estão os pensamentos humanos, bem
como a ação humana. Para ele as partes seriam explicadas pelo todo; ele nega a
subjetividade.
Ele faz das
diferenças encontradas relevantes; afirma que o pensamento
primitivo é tão racional quanto o do ser humano civilizado, embora reitere a
posição de que aquele é mais ignorante do que este.
As semelhanças gerais da
natureza humana e as semelhanças gerais das circunstâncias da vida servem como
base no estudo comparativo de raças próximas ou distantes geograficamente, mas
que se encontrava em um mesmo grau de civilização. É notório que nesse método
comparativo, as diferenças que muitas vezes revelam semelhanças são
descartadas.
Tylor explana que cultura
não é uma coisa específica de determinada tribo ou nação, mas sim todo o
conhecimento, crença, arte, moral, lei, costumes e entre outros, analisados de
acordo com o nível de civilização a que pertencem. A generalização desses povos
serve para classificar as culturas como mais ou menos primitivas. Ele experiência
do estudante o leva após algum tempo, a considerar que os fenômenos culturais
surjam repetidamente no mundo.
Notamos que alguns costumes antigos que
permanecem vivos na modernidade pode explicar a existência de uma transição da
sociedade, bem como sua evolução no tempo. Esses aspectos culturais que ainda permanecem
vivos e firmes diante dos avanços tecnológicos são reconhecidos como “sobrevivências
culturais” de um período étnico que pode ter sido fundado na selvageria ou na
barbárie no curso do desenvolvimento histórico. Talvez um dos principais pontos
de partida da pesquisa etnográfica. As sobrevivências culturais são dos mais
variados exemplos como ditados populares, crenças, jogos, costumes, superstições
entre outros.
Segundo Tylor, a etnografia
deve estudar as qualidades gerais de corpos organizados de homens de maneira racional.
Se o particular for considerado, impedirá de entender o todo. Esta frase
demonstra o caráter etnocêntrico dos evolucionistas que veem o aspecto
individual como inadequado para compreensão do todo, quando na verdade é
preciso somar as diferenças para assim ter um resultado completo.
A época em que Tylor
escreve é um período onde os etnógrafos conseguiam dados basicamente se valendo
dos registros dos viajantes e de missionários, mas sempre levando em alta conta
a preocupação com a veracidade dos dados colhidos e passa a discutir como
aceitar a validade dos relatos feitos por esses indivíduos. Pensando numa
solução resolveu hierarquizar os coletores desses dados, levando em conta que
um ministro metodista teria mais credibilidade que um foragido da lei,
colocando em prática seus juízos de valor que tem todo etnógrafo para melhor
julgamento quanto à fidediginidade dos dados de diversos autores confirmando
cada ponto de diferentes localidades.
Os episódios recorrentes
dos fatos relatados em culturas similares são usados como válidos, dignos de
autenticidade.
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