Universidade Federal do Sul da Bahia

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domingo, 8 de maio de 2016

Fichamento

Ruth Benedict



Ruth Benedict, nascida Ruth Fulton, (Nova Iorque, 6 de Junho de 1887 — Nova Iorque, 17 de setembro de 1948) foi uma antropóloga americana.

Ela nasceu na cidade de Nova Iorque, tendo estudado no Vassar College, onde se formou em 1909. Iniciou sua graduação na Universidade de Columbia em 1919. Lá entrou em contato com Franz Boas e se tornou PhD. Em 1923 tornou-se membro da mesma universidade. Margaret Mead, com quem manteve relacionamento amoroso, e Marvin Opler foram alguns de seus colegas e alunos. Franz Boas, seu professor e orientador, considerado o pai da antropologia americana, teve seus pontos de vista manifestos em Ruth Fulton Benedict.


Sobre o Livro O crisântemo e a Espada:


A forma inovadora que a antropóloga americana Ruth Benedict redigiu a citada obra em 1940, surpreende por ser uma obra á distancia, indo contra os preceitos da antropologia, que se baseia em vivenciar uma cultura, para depois falar sobre ela. Em meio á guerra entre Americanos e Japoneses, a função de Ruth era fornecer informações sobre a cultura Japonesa, já que os mesmos eram uma cógnita para os Americanos que se surpreenderam ao Japão mostrar força na guerra. Ruth Decide assim entrevistar japoneses que moram nos Estados Unidos, visando obter informações de pessoas que observavam de maneira diferente tudo que estava acontecendo. A mesma tenta se comparar a Darwin, pois mostra-se tomando nota daquilo que não tinha meios de compreender. A mesma além de ler livros escritos por japoneses, assistiu filmes históricos e filmes sobre a vida contemporânea em Tóquio e nas aldeias. A missão dela era de espionagem, trazer dados que por ventura viesse a ajudar os americanos.
O Japão entrou na guerra visando estabelecer uma hierarquia, que obviamente, a ele se subordinasse, uma vez que era o único representante de uma nação verdadeiramente hierárquica de cima a baixo, compreendendo, portanto, a necessidade de ocupar o seu devido lugar. A honra ligava-se a luta até a morte e a rendição era tida como vergonha. Este era o princípio do  heroísmo japonês ligado a ideia do espírito, com base na leitura podemos dizer que os Estados Unidos são ligados a matéria, enquanto o Japão ao espírito.
Para os  japoneses a morte pela pátria era de caráter heroico para a nação, eles preferiam uma morte honrada á ser capturado pelo adversário.  Cometiam suicídio com uma granada em mãos, e o extremo dessa prática era a politica de não rendição, “Numa situação desesperada, um soldado japonês deveria matar-se com a sua derradeira granada na mão ou atacar desarmado o inimigo numa avançada suicida em massa”.


Principais Pontos


·        A hierarquia na cultura japonesa
·        Posição da mulher na sociedade japonesa
·        Heroísmo japonês ligado a ideia de espírito
·        Política de não rendição
·        Honra = lutar até a morte


O que é o crisântemo O para o Japão?


Os Crisântemos foram originados na China e trazidos para o Japão no ano de 400 dC. por monges budistas. Os imperadores japoneses ficaram tão impressionados com a beleza desta flor que acabaram adotando seu projeto para ser um dos maiores símbolos da família imperial japonesa, e mais tarde a Flor Nacional do Japão.
Em 910 dC, o Imperador japonês adotou o crisântemo como seu selo oficial e brasão da família imperial– uma flor dourada com 16 pétalas que irradiam do centro como chamas do sol. O trono onde os Imperadores se sentam também são chamados de “Trono de Crisântemo”, além da “Suprema Ordem do Crisântemo”, honraria concedido somente pelo imperador.

Referências:



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